quinta-feira, 4 de junho de 2009

Como pude demorar tanto tempo para reconhecer aquele furo no queixo? Impossível!
Lembro agora de toda a cena naquele banheiro onde o homem do queixo buscava sexo com grande ansiedade.
Eu estava lá, literalmente mijando naquele mictório do canto, daquele lugar onde um espectador desavisado não conseguiria perceber a troca cúmplice de olhares.
Não ficamos somente na vontade, no olhar, no distanciamento... Permitimos o esperado toque e o roçar de virilidades e desejos.
Juntos naquele espaço de tantos ardores e odores acres atingimos a mais alta expressão do clímax e o seu jorro escorreu imaginativamente por minha garganta.

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