quinta-feira, 4 de junho de 2009

No ônibus

Não posso dizer que consegui decifrar seu rosto, mas seu corpo... A esse pude perceber bem cada músculo talhado.
Corpo deliciosamente triangular e irregular, tamanho médio (meu predileto), costas largas ofegantes, braços fortes, veias saltadas, pêlos esparsos

Seus olhos de uma ausência doída me fascinaram, assim como seu cabelo em crista, grandes o suficiente para empurrar sua cabeça em direção ao meio de minhas pernas.
Personagem real numa situação irreal, algo de bruma, sonho e desejo.
Quase ultrapassei o limite do não tocar para sentir o seu corpo dourado pelo Sol.
Delícia!

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