quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dia dos mortos


Para mim o dia dos mortos, ou como dizem "finados", é um dia de certezas e reflexão...

Certezas...
De que ainda estou aqui
Que posso mudar meu destino
Que o sorriso ainda é uma boa maneira de convidar alguém para fazer parte de sua vida
A ilusão, em doses homeopáticas, é um mal necessário
É sempre possível ser mais feliz do que se foi antes
A vida continua mesmo que vc ache que ela chegou ao fim

Reflexões...
Como deve ser realmente a felicidade?
Como se libertar de tudo aquilo que nos amedronta?
Como não escravizar aqueles que nos rodeiam?
Existe uma forma não dolorosa de obter sabedoria?
Fugir daqueles que certamente nos farão sofrer adianta?
E possível afugentar a solidão, mesmo sentindo o murmúrio da multidão?

Tive tantas vezes a Morte por perto que apelidei-a de "velha companheira". Impossível dizer que sua ação não me afete, mas aprendi a vê-la como inexorável e sábia.

A Morte só nos pode, depois de sua colheita, legar duas coisas: rigidez, repleta de amargura e inconformismo ou suavidade, ao saber que é possível resolver tantas coisas nesse mundo de ambiguidades.

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