segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Hoje o mais observador dos sentidos deixou de ser o olhar e momentaneamente assume o coração.
Muitas coisas passam pela minha mente agora... Momentos felizes, plenos, alegres, divertidos... Como tenho a alma repleta de boas lembranças! É óbvio ser impossível não pensar em qual momento isso tudo mudou.
O que há de se fazer quando não existe possibilidade de se reconstruir? A resposta é simples, mas de difícil execução... Basta seguir em frente, buscar encanto no novo e plantar uma nova muda de generosidade dentro de si.
Durante tanto tempo achei que te conhecia demais, como fui ingênuo! Hoje me convenço o quanto fui ingênuo ao colocar em posição divina alguém tão humanamente equivocado como eu.
Sofro? Alguns dias mais que outros, tais oscilações fazem parte de nossa natural incoerência.
Nesses últimos meses fiquei triste com sua frieza e distanciamento, no entanto, sei como ela também faz parte do processo do adeus e tenho consciência que nunca esqueceremos um do outro e mais adiante nascerá um outro amor tão lindo e exaltado como aquele que intensamente vivemos.
Somente a passagem dos dias responderá muitas de nossas inquietações.
(Fase retrospectiva - 12/08/2009)

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