sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Impossibilidades

Não havia possibilidade daquilo acontecer...Mas era verdade!
Debaixo daqueles cabelos lisos e pretos um brilho de olhos curiosamente desejosos apontavam em minha direção...
Havia tantos ali, qual o mistério que existe por trás dessas caprichosas escolhas de um Destino de improváveis? Nunca cheguei a entender, e sinceramente duvido que alguém um dia tenha conseguido responder satisfatoriamente essa questão.
Os olhos persistiam e mais insistiam em deliciosamente cuspir saliva num pau duro e grosso.
Chegaram tantos naquele lugar que era problemática uma troca segura de olhares, embora eratambém  impossível negar um desejo que de tão forte já tomava ares de corpo, como se ali houvesse um terceiro a curiosamente observar.
Com um simples gesto e pequenos acenos de cabeça combinamos algo inaudito! Iríamos para um lugar no qual pudéssemos literalmente sorver nossa loucura...
Deveria ser um lugar próximo, pois o tesao não permite demoras uma vez que a coragem só existe enquanto é vívida a possibilidade de gozar... Uma cabide de peep show viria bem a calhar, afinal de contas nunca se sabe quantos rabos estão presos a alguém...
E assim entramos separados porta adentro daquele lugar tão conhecido e descobrimos o quanto aquelas opressivas paredes frias e verdes poderiam ser infinitamente alcoviteiras.
Uma camisa caiu no chão, logo acompanhado por um som de duro metal do qual era feito aquele cinto tão indesejável naquele momento.
Bocas ávidas se tocaram, se lambuzaram de saliva e esta escorreu corpo abaixo como a apontar para um tormentoso rio o caminho para se chocar com o mar.
Ao olhar meu pau já lambuzado percebi que pouco tempo havia...e logo eu já gozava próximo daquele corpo branco, métrico e sem pelos.



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